Diabetes: controle através de exames periódicos

 
 

Pronto! Diagnóstico firmado: estou com Diabetes e agora?

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O melhor caminho é entender a doença para aprender a manejá-la corretamente visando uma boa qualidade de vida e o controle das complicações.
 
É importante entender que o controle da Diabetes vai depender do bom conhecimento sobre a doença, o que vai permitir um bom controle da glicemia, do uso correto da medicação, da realização e boa interpretação dos exames, da adoção de
uma dieta adequada e da realização de atividade física. Aliás, todos nós deveríamos perseguir esses objetivos, apresentando ou não Diabetes, pois este é o caminho na busca da prevenção das doenças e da longevidade com saúde.
 
As pessoas portadoras de Diabetes necessitam realizar exames periódicos, pois podem se sentir bem mesmo com altas taxas de açúcar no sangue. É importante entender porque esses exames são feitos e como interpretá-los corretamente para que se possa corrigir a glicemia através dos medicamentos, da dieta e dos exercícios.
 
São eles:
 

Glicemia de Jejum

 
Este exame será solicitado pelo seu médico pelo menos de 3/3 ou 4/4 ou até de 6/6 meses por ocasião das consultas e de como se apresentar o quadro da doença. Consiste na coleta de uma amostra de sangue após jejum de 8 horas. O diabético não deve fazer jejum maior que 8 horas e, quando for fazer o exame não tome insulina se for insulino-dependente ou a medicação antidiabetogênica, pois como ficará em jejum, e o risco de hipoglicemia é grande. Deixe para tomar a medicação após realizar o exame e puder alimentar-se.
 
Quando chegar ao local de coleta de exame, avise que é portador de Diabetes para que possa ser atendido com maior rapidez, reduzindo o risco de hipoglicemia. O objetivo a ser alcançado é uma glicemia abaixo de 180 mg%. Glicemias acima
de 180 mg% indicam mau controle do Diabetes e possibilidade de ocorrência de glicosúria (presença de glicose na urina) e de cetonúria (presença de corpos cetônicos na urina).
 
Hemoglobina Glicosilada:
 
sabemos que a hemoglobina é uma célula encontrada no sangue; sabemos que a vida média da hemoglobina no sangue é de 3 meses; sabemos também que quanto mais a hemoglobina for exposta a maiores quantidades de glicose, maior quantidade de Hemoglobina Glicosilada será formada. Então, a Hemoglobina Glicosilada mede a média de glicose sanguínea em 3 meses, tornando-se um marcador do controle da glicemia e um preditor das complicações da doença microvascular. Pessoas sem Diabetes apresentam Hemoglobina Glicosilada abaixo de 6%. O esquema abaixo faz a correlação do nível de Hemoglobina Glicosilada com o nível de glicose no sangue:
 
4%=50
5%==80
6%===115
7%=====150
8%=======180
9%=========210
10%==========245
11%============280
12%==============310
13%================345
14%====================360
 
Assim, para considerarmos um bom controle, os resultados de Hemoglobina Glicosilada devem estar abaixo de 7%, o que corresponde a uma média de Glicemia de Jejum de 150 mg% em 3 meses. Portanto, se a pessoa apresenta Hemoglobina Glicosilada em 10%, sua média de Glicemia de Jejum durante 3 meses será de 245 mg% e ela estará correndo maior risco de desenvolver complicações. Não há porque realizar o teste de Hemoglobina Glicosilada com maior freqüência
que 3 meses, pois não haverá modificação nos resultado.
 
Teste de Glicemia Capilar:
 
É o teste feito com uma gota de sangue colhida no dedo. Ele serve para a monitorização dos níveis de açúcar no sangue e controle da dose de insulina. Pacientes bem controlados podem medir sua glicemia duas a três vezes por semana, antes das refeições em alguns dias e pós-refeições em outros dias. Pacientes diabéticos instáveis, grávidas, ou com infecção ou stress grave, deverão medir com maior freqüência, como antes e duas horas após as refeições, antes de deitar e, às
vezes, de madrugada.
 
Por exemplo, se a pessoa faz uso de insulina NPH 30 unidades às 7 horas da manhã e 10 unidades às 22 horas da noite e quer saber se o controle está sendo bem realizado, deverá fazer uma glicemia capilar às 15 horas em um dia da semana, pois esta vai medir como está a glicemia 8 horas após a 1ª dose de insulina e vai dizer se esta dose foi suficiente ou se a ingestão de carboidratos foi muito adequada. A mesma coisa deverá ser feita em outro dia para checar a dose noturna de insulina. Se ela foi feita ás 22 horas, uma medida às 6 horas da manhã (8 horas depois) do dia seguinte vai conferir a dose de insulina, a quantidade de carboidratos ingeridos no jantar e a intensidade dos exercícios realizados durante o dia.
 
É importante ter uma memória dessas medições, assim, um caderno com as anotações do horário e da dose de insulina, do que foi ingerido na refeição anterior e do exercício realizado se faz necessário para que se possa analisar, manter o que está certo e corrigir eventuais erros e, também para que se possa discutir com o médico as dúvidas que surgirem.
Os valores normais de glicemia são:
 
• Em jejum — até 110mg%.
• Duas horas após as refeições — até 160mg%, idealmente até 140mg%.
• Como já foi dito, Glicemias acima de 180 mg% indicam mau controle da Diabetes.
 
Outros exames importantes são:
 
Glicosúria:
 
Mede o teor de glicose urinária. Como já foi dito, a presença de glicose na urina significa que a glicose no sangue está em pelo menos 180 mg% (se não estiver maior), o que indica mau controle da glicemia e risco de desenvolvimento de complicações. Este exame será feito através de diferentes tipos de fitas que em contato com a urina vão indicar se o exame é positivo (glicose presente na urina) ou negativo.
 
Cetonúria:
 
Mede a quantidade de corpos cetônicos na urina. Cetonas podem aparecer na urina, quando se tem aumento importante da glicose sangüínea (geralmente maior que 250mg% ou glicosúria maior que três cruzes), jejum prolongado ou hipoglicemia. Quando isso acontece, o corpo começa a utilizar as gorduras como fonte de energia, pois não consegue utilizar a glicose. Quando a gordura é quebrada os corpos cetônicos são produzidos, caem na corrente sanguínea e de lá vão para os rins, aparecendo na urina. Quando houver HIPERGLICEMIA COM CETOSE (diabetes descompensado) temos glicosúria positiva e cetonúria positiva, além dos sinais de descontrole do diabetes.
 
Na HIPOGLICEMIA, a glicosúria é negativa e a cetonúria pode ser negativa ou positiva, estando presentes também, os sintomas de queda de açúcar.
 
Portanto quando você tiver:
 
• Glicosúria positiva + Cetonúria positiva = falta insulina.
• Glicosúria negativa + Cetonúria positiva = falta alimentação.
A cetona na urina (cetonúria) demora mais para desaparecer que a glicosúria,
mesmo quando se faz o tratamento correto.
É muito importante checar se corpos cetônicos estão sendo produzidos, quando a glicemia estiver acima de 300 em duas medidas seguidas ou quando a pessoa apresentar algum mal estar. Se isso acontecer hidrate-se (beba bastante líquido sem açúcar) e procure seu médico imediatamente!
 
Fonte: Consenso Brasileiro de Diabetes, Ministério da Saúde; Diabetes Care Manual, McNeely Pediatrics Diabetes Center; Diabetes, o que fazer em situações especiais, Dr Walter José Minicucci

 

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Diabetes

 

 

Por que eu devo usar  insulina ?
Insulina é o medicamento mais antigo para tratar o diabetes É o medicamento que  apresenta menor quantidade de efeitos colaterais 
Atualmente existem 7 tipos de insulinas sendo comercializadas no Brasil: NPH (Novolin N, Humulin N, Insunorm N), Regular (Novolin R, Humulin R,
Insunorm R), Glargina (Lantus), Detemir (Levemir), Aspart (Novorapid, Novomix 30), Lispro (Humalog, Humalog Mix 25, Humalog Mix 50), Glulisina
(Apidra).

Método Avançado "Eu Gosto, Eu Posso"

No Módulo 1 você vai aprender como ter este controle em suas mãos, compreendendo como funciona o sistema digestivo e como os alimentos influenciam a glicemia.  Vamos conversar sobre as metas terapêuticas, que são os valores de glicemia e hemoglobina glicada ideais para atingir o resultado que você e o seu médico esperam. Muitas pessoas não compreendem seu tratamento, apenas seguem ordens mecanicamente o que geram dúvidas, angústias e limitações.
No Módulo 2 conversaremos sobre os grupos específicos de alimentos, como: os carboidratos, as carnes, as gorduras e as frutas. Você será capacitado para decidir como comer e quanto comer, além de esclarecer várias dúvidas sobre estes alimentos tão presentes no nosso dia a dia.
Já no Módulo 3 vamos mostrar em detalhes o que realmente é verdade e o que é mito na alimentação do Diabetes. Você vai saber como os produtos diet podem ser uma armadilha para o controle da glicemia.

 

 Diabetes Tipo 2 E Exercício Físico

Dores resolvidas:
- Não saber diagnosticar a Diabetes tipo 2 (DM2)
- Não saber os cuidados específicos com a pessoa que tem DM2 durante o exercícios
- Não saber quais os órgão sofrem mais se não houver um bom controle
- Não saber qual a influência do exercício sobre o controle da DM2
- Não saber os níveis ideais de açúcar no sangue

Autor conceituado e altamente qualificado profissionalmente:
6 anos de medicina + 2 anos de pós-graduação em Medicina do Esporte + 2 anos de Residência Médica em Medicina de Família + Autor best-seller de e-books na área médica
>> Primeira publicação direcionada para outras áreas da saúde